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BLOG - Papo Sustententável

A natureza é circular. A nossa economia também deve ser.

Por muitas vezes falamos sobre a grande discussão entorno dos temas relacionados ao ESG e a necessidade de as empresas engajarem nessa causa, caso queira sobreviver no mercado. Agora, mais uma vez, vamos trazer uma alerta aos desavisados, e trago uma frase que li em uma postagem relacionada ao dia mundial do meio ambiente: A nossa casa está desabando e estamos apenas pintando-a de verde.



A biodiversidade está diminuindo mais rapidamente do que em qualquer outro momento da história humana, ameaçando o meio ambiente, a sociedade e a economia global – e, claro, o alcance dos objetivos de desenvolvimento sustentável. Temos observado uma economia intensamente destrutiva logo depois do enorme abismo que nos permite apenas jogar a tinta verde de longe.


Em menos de meio século, cerca de metade das florestas da Terra desapareceram. Um milhão de espécies animais e vegetais estão em extinção. Dois terços da nossa vida marinha está ameaçada pela poluição plástica e pela pesca excessiva. Ouvimos esses números muitas vezes. Talvez com essa grande repetição, os números se tornaram incapazes de trazer qualquer tipo de choque. Mas, sim, eles são chocantes. Eles deveriam causar um arrepio em cada espinha, por causa do que eles representam: um planeta doente que não pode suportar o crescente peso e apetite da humanidade.


Há muito tempo operamos uma economia global que não reconhece o quanto dependemos da biodiversidade. Para a saúde e o bem-estar humano. Para alimentos e remédios. Para resiliência climática. Pela saúde da própria economia que está destruindo a biodiversidade.


É urgente, empresas e governos devem tomar uma decisão consciente de ter um impacto positivo na natureza por meio da economia circular.



Tal decisão não seria nenhum tipo de filantropia ou até mesmo sacrifício para as empresas. É uma questão de sobrevivência, principalmente para o agronegócio, que é um dos modelos mais dependentes da natureza e que impacta diretamente todo o planeta.




Um bom ponto de partida é que as empresas e os formuladores de políticas considerem seus impactos e dependências da natureza. Isso fortalecerá o argumento para uma mudança para uma economia circular em muitos setores econômicos, incluindo edifícios e construção, mobilidade, plásticos, têxteis, moda, alimentos, etc. Se essa mudança ocorrer, tiraremos grandes pedaços das emissões de gases de efeito estufa, uso da terra e dos recursos e poluição.


Não é possível ter sucesso sem o envolvimento total dos setores que impulsionam a perda de biodiversidade e sua total prontidão para mudar a cadeia produtiva para um modelo circular.


Seja sempre bem vindx ao Papo Sustentável.

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